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Síndrome de Alergia Oral

Na Europa é descrita uma alergia que acompanha a rinoconjuntivite alérgica associada aos polens: a Síndrome Alérgica Oral (SAO). Cerca de 70% das pessoas afetadas sofrem de alergia a pólen de Bétula (uma árvore européia) e cerca de 20% a pólen de Artemísia (um arbusto). Nessa relação, a alergia a nozes, maçã, aipo, batata são alimentos que ocupam uma posição especial. Os pacientes sofrem de edema de boca, dificuldade de engolir, queimação na língua e coceira na garganta. Nos casos graves, formam-se edema (inchaço) na região da laringe e na base da língua, que levam a um dispnéia aguda (dificuldade para respirar) e pode ameaçar a vida. Alem disso podem ocorrer tumefações nas glândulas salivares.
 
Nesse caso deve prestar atenção especial à conjuntivite, pois algumas vezes o paciente expressa vontade momentânea de “arrancar os olhos”! Os sintomas conjuntivais de prurido, lacrimejamento e sensação de queimação podem também incluir sintomas relacionados à córnea, tais como fotofobia e visão borrada. Alguns pacientes podem queixar-se de prurido e formigamento de lábios, boca e língua, com ou sem edema, após ingerir frutas secas e vegetais. Esta situação é denominada síndrome de alergia oral (SÃO) e é prevalente nos pacientes com polinose. Nos indivíduos com polinose por gramíneas pode ocorrer alergia oral eventualmente por kiwi, tomate e melão. Em indivíduos com ambos, polinose e alergia por vegetais, a maioria dos epítopos (alérgenos) destes estão presentes também nos polens.


Um subgrupo de pacientes pode durante a estação polínica relatar sintomas cutâneos principalmente na face e pescoço. Entretanto, verifica-se que aqueles com rinoconjuntivite estacional, sem dermatite atópica, possuem barreira epidérmica normal, durante a fase inativa e ativa da doença. Sugere-se, portanto, a investigação de dermatite atópica intercorrente, relacionada a polens quando ocorrer este tipo de sintomatologia.

Diagnóstico: alem dos testes alérgicos habituais, pode-se fazer o teste de provocação com o alimento desencadeante.


Tratamento: a remoção dos alimentos está em primeiro lugar. O sintoma oral retrocede rapidamente, quando a alergia ao alérgeno associado causador da rinite alérgica é tratada. Portanto, se alergia ao pólen de bétula for tratada, frequentemente é atenuada também a incompatibilidade á maçã. Com o aparecimento de rinoconjuntivite polínica em nosso meio, provavelmente podemos encontrar casos semelhantes entre
nós.





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