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Alergia respiratória na terceira idade

As doenças alérgicas respiratórias, como a Asma e a Rinite Alérgica, foram consideradas durante muitos anos como doenças típicas da infância, mas hoje ocupam uma prevalência cada vez mais alta entre pessoas idosas. A asma, por exemplo, pode ocorrer na infância, permanecer assintomática e depois retornar na terceira idade.

As vias respiratórias e os pulmões tendem a se modificar com a idade, mesmo numa pessoa saudável. Verifica-se com freqüência uma menor expansão do tórax e menor elasticidade dos pulmões, podendo resultar em prejuízo da função respiratória. Além disso, a defesa e a imunidade também se alteram e tendem a diminuir, fazendo com que o idoso tenha maior facilidade em contrair infecções respiratórias.

Asma é uma doença que acomete o aparelho respiratório e que se acompanha de uma inflamação crônica dos brônquios. Durante uma crise asmática, o interior das vias respiratórias fica inchado, os músculos que envolvem os brônquios ficam contraídos e ocorre uma grande produção de muco (catarro). A asma é também conhecida como bronquite, bronquite asmática ou ainda como bronquite alérgica.

Rinite Alérgica é uma manifestação alérgica na mucosa nasal e se acompanha de espirros, coriza, congestão nasal e coceira (nariz, olhos, ouvidos e garganta). É uma doença considerada sem importância e até confundida com gripes e resfriados. Contudo, a realidade é outra: por prejudicar a função nasal, pode causar complicações bastante incômodas. Os portadores de rinite podem ter apetite prejudicado, olfato e paladar alterados, dormem mal, roncam, podendo evoluir para apnéia do sono. Além disso, a rinite dificilmente anda só: sinusite e outras infecções repetidas, tosse, noites mal dormidas, etc. completam o quadro.

Sabe-se também que a Asma e Rinite são doenças com características bem semelhantes e por isso tendem a ocorrer juntas, não sendo raro que a presença da rinite agrave a asma. Por isso, o tratamento deve ser integral, para que se possa atingir o controle da alergia.

O tratamento do idoso é diferente?

Não, o tratamento da asma e da rinite alérgica não é diferente, utilizando os mesmos remédios. No caso da asma, verifica-se que as pessoas têm muito preconceito com os remédios inalados, chamados pejorativamente de ?bombinhas?, quando, ao contrário, a melhor maneira de usar remédios para a asma é por via inalada: é mais eficaz e o efeito é mais rápido. Além disso, provocam menores efeitos colaterais do que os xaropes e comprimidos, por atuar diretamente sobre as vias respiratórias que estão afetadas pela doença. Estão liberados para uso nos idosos, mesmo naqueles que tenham outros problemas de saúde, como por exemplo, hipertensão arterial ou diabetes. Mas, só devem ser utilizadas sob orientação do médico especialista.

O que fazer se um idoso tem alergia

Tratar não significa apenas tomar remédios: é também conhecer os fatores que podem agravar o problema e procurar controlá-los. A prevenção é a chave para controlar a alergia. Medidas simples de controle ambiental na casa do alérgico podem resultar em grande melhora na qualidade de vida. Medicamentos adequados também contribuem sobremaneira para alívio dos sintomas e controle da doença à longo prazo. Conviver com estas doenças fica bem mais fácil quando se aprende a prevenir e a controlá-las.

Dicas:

- A alergia deve ser tratada não apenas nos momentos de piora, mas de forma preventiva mesmo quando se está bem.
- Pessoas idosas costumam permanecer mais tempo dentro de casa e por isso é fundamental o combate aos ácaros da poeira. Medidas simples podem ser de grande ajuda: manter a casa arejada, abrir janelas. Limpeza diária com pano úmido, tirar o excesso de objetos, combatendo focos de umidade. Encapar travesseiros e colchões, retirando tapetes e cortinas pesadas.
- Recomenda-se que as pessoas alérgicas sejam vacinadas contra gripe e pneumonia.
- Algumas doenças podem piorar a asma, como por exemplo: refluxo gastro-esofágico, sinusites, entre outras. É sabido também que determinados medicamentos têm capacidade de deflagrar crises. Informe ao médico especialista sobre suas doenças e sobre os medicamentos que faz uso para controlá-las.
- Não fumar e não permitir que fumem junto ao alérgico.

Fonte: blog da alergia





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