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Alergia em cabeleireiros

Cabeleireira:
A profissão de cabeleireiro está em alta: a procura por cursos aumentou e o número de estabelecimentos cresceu de forma significativa nos últimos anos.

Lavar, cortar, hidratar, pintar, pentear, alisar, encrespar, ondular, maquiar, depilar, fazer as unhas, etc... É um universo de recursos oferecidos para mulheres e homens ficarem mais bonitos.

Mas, estes profissionais estão em constante contato com números produtos cujas fórmulas nem sempre são bem conhecidas, ficando mais sujeitos à alergia, tanto respiratória como na pele.

Repercussões respiratórias

O uso de produtos em aerossol nos ambientes profissionais facilita o aparecimento de problemas respiratórios em cabeleireiros.

Estudo realizado no Paraná em 2008 mediu a capacidade respiratória em 100 cabeleireiros, detectando que em cada dez cabeleireiros, dois tinham problemas respiratórios, sendo a alergia muito comum nestes profissionais.

Na maioria das vezes, o profissional é portador de asma e/ou rinite alérgica e tem seus sintomas agravados pela constante exposição a produtos químicos e cheiros ativos, em especial produtos contendo amônia, tintas e sprays.

Repercussões na pele

As principais alergias da pele que acometem os profissionais da beleza são os eczemas, afetando mãos e antebraços, mas podendo atingir outras superfícies expostas do corpo.

Fatores que favorecem o aparecimento da dermatite:

Pessoas de pele seca e sensível.
Contato repetido
Mãos úmidas.

Principais produtos causadores de alergia são:
Tinturas de cabelo (parafenilenodiamina)
Descolorantes (água oxigenada e amônia)
Alisamentos (tioglicolatos)
Fragrâncias e conservantes de cremes
Metais (instrumentos)
Borrachas (luvas)

Shampoos raramente causam alergia pois ficam pouco tempo em contato com a pele. Mas, os profissionais realizam muitas lavagens diariamente, ficando com as mãos úmidas por tempo longo, podendo surgir a alergia de contato, com eczema em mãos e predominando em palmas e entre os dedos.

Manicures podem desenvolver alergia a esmaltes e aos acrilatos usados nas unhas artificiais.

Diagnóstico

O reconhecimento da alergia é feito pelo médico alergista através do exame do paciente e do teste de contato com bateria- padrão. Em alguns casos é preciso realizar também o teste com cosméticos.

Tratamento

Para tratar, é preciso detectar e afastar a substância causadora. Remédios na forma de cremes são muito úteis para o controle das lesões na pele.

Como prevenir

Se for possível, avaliar se há risco de alergia. Assim, pessoas atópicas, com pele sensível ou que já tenham história de eczema no passado devem evitar seguir a profissão.

Educação dos profissionais sobre os riscos e sobre métodos de proteção. Uso adequado de luvas e/ou de máscara, se possível.

Uso de instrumental de boa qualidade para evitar liberação de níquel.

Fonte: Blog da Alergia - http://blogdalergia.blogspot.com/





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