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Pessoas com histórico de alergias podem tomar vacinas contra a covid-19?

As vacinas, assim como qualquer imunobiológico, são consagradas pelas inúmeras vantagens inerentes à proteção da saúde, apesar dos potenciais riscos de eventos adversos que, na imensa maioria das vezes, são leves e controláveis.

A literatura médica exibe evidências de que os potenciais danos causados por vacinas não superam o risco individual e populacional das doenças por elas protegidas. Hoje, o maior anseio da ciência e da população mundial é que nos livremos das mortes e complicações causadas pelo novo SARS-CoV-21.

De forma geral, as vacinas são consideradas seguras, mas reações adversas podem ocorrer com qualquer vacina. Felizmente, as reações alérgicas graves que ameaçam a vida são raras em todas as faixas etárias.

A anafilaxia, que é uma reação grave, relacionada à covid, éum evento raro, com incidência estimada em 1,31 casos para cada 1.000.000 de doses de vacinas aplicadas (IC95%: 0,90-1,84).

É importante ter em mente o conceito de que as reações imunoalérgicas são antígeno-específicas, ocorrem após um contato prévio com o determinado antígeno (comumente uma proteína), que ocasiona hipersensibilidade e pode deflagrar diferentes sintomas de alergia no indivíduo. Portanto, é necessário investigar a composição da vacina e qual componente específico da vacina poderia estar relacionado à reação alérgica.

Em relação às vacinas covid-19, a ocorrência desse evento está sendo monitorada, e as evidências são limitadas até o momento. Há atualmente, em estudo, cerca de 20 vacinas que utilizando o vírus inativado ou partes dele (material genético), induzindo a produção de proteínas do vírus pela célula hospedeira sem infecção, mas com estímulo da resposta protetora do sistema imunológico.

Portanto, é importante esclarecer que as atuais vacinas contra a covid-19 estão passando por várias etapas de estudos, seguindo as clássicas fases clínicas 1, 2 e 3 de testagem em seres humanos, que avaliam eficácia e segurança, antes de seu licenciamento para uso em larga escala na população, denominada fase 4.

O diferencial é que essas fases foram aceleradas, seguindo normatizações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e entidades internacionais, diante da atual situação emergencial. Desta forma, as unidades de imunização devem estar preparadas para o atendimento de possíveis reações imediatas, que podem ocorrer com qualquer vacina.

A grande maioria dos pacientes alérgicos a medicamentos ou a alimentos não são alérgicos a algum componente específico da vacina. Porém, os pacientes com histórico de alergias graves a algum componente das vacinas ou a uma dose prévia de alguma delas, devem ser avaliados com cautela pelo especialista para decidir se esta deverá ser contraindicada, aplicada com supervisão médica.

Fonte: https://portaldacidade.co/8aa7721f01





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