A alergista Dra. Beatriz Côrrea explica como são ministradas as doses do imunizante que pode ser um alívio para muita gente.
O período do ano compreendido pelo outono-inverno é dos momentos em que há maior incidência de doenças respiratórias e reações alérgicas, graças às mudanças climáticas, variação de temperatura, tempo seco, características desses meses. O que nem todo mundo sabe é que muitas doenças comuns como a rinite, possuem imunizante. Em tempos de pandemia, os sintomas dessas se confundem facilmente com os sintomas do coronavírus e preocupam ainda mais.
De acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), mais de 40 milhões de brasileiros sofrem com os efeitos dessa reação alérgica. A imunoterapia, ou seja, utilizar a vacina contra alérgenos, é um tratamento que, quando realizado com a indicação correta, apresenta nos pacientes resultados bastante satisfatórios.
Como funciona
O tratamento é feito com acompanhamento e indicação do alergista, que irá analisar se o paciente está apto a receber as doses graduais do alérgeno, para não correr nenhum tipo de risco. A aplicação é feita em pequenas doses do agente causador da alergia, por um período variável de 1 a 3 anos e pode ser indicada para pessoas sensíveis aos ácaros da poeira doméstica, pólen, fungos e venenos de insetos.
O objetivo é modificar o sistema imunológico do paciente para torná-lo mais resistente aos agentes causadores daquela rinite. A principal vantagem da vacina é que, diferente da medicação convencional, a eficácia se mantém por anos. Além disso, com a imunização em dia, o paciente deixa de usar os medicamentos antialérgicos gradativamente, até se obter uma vida normal.
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