O diretor da ASBAI filial São Paulo, Dr. Marcelo Aun, explica que a obesidade é um fator de risco para a asma. Segundo o especialista, como o tratamento é feito à base de corticosteroides que geralmente alteram o peso do paciente, o acompanhamento desses casos deve ser feito pelo alergista em conjunto com o endocrinologista. A obesidade aumenta as chances do indivíduo ter asma e, quando associadas, dificulta o tratamento, esclarece Aun.
De acordo com as pesquisas, as mulheres e, em geral, as obesas, são as mais suscetíveis à asma.
Os especialistas alertam que a moléstia deveria ser incluída pelo Ministério da Saúde na lista das doenças consideradas grupos de risco para pessoas obesas, a exemplo das cardiovasculares, reumatológicas e o câncer.
Os riscos da automedicação-Um dos temas bastante discutido na programação científica foi a resposta diferenciada que cada paciente possui ao submeter-se a um determinado tratamento medicamentoso.
De acordo com o Dr. Nélson Rosário Filho, Diretor de Assuntos Internacionais da ASBAI, existe uma característica genética que determina se o paciente vai responder ou não e como o seu organismo reagirá a um determinado medicamento. Ao observarmos essa resposta, poderemos avaliar se o paciente pode ou não receber aquele tipo de medicamento, se será sensível aos efeitos colaterais ou não, afirma o especialista.
O médico alerta que nem todos os medicamentos utilizados para tratar as doenças alérgicas apresentam as exigências da prescrição médica, no entanto, possuem efeitos colaterais que podem levar o paciente a situações de extrema gravidade como, por exemplo, acidentes de trabalho. Um operador de uma máquina que necessita estar sempre em estado de atenção, pode comprometer-se seriamente se estiver sob o efeito de um medicamento que lhe tire a concentração, exemplifica. O médico ressalta que, em hipótese alguma, o paciente deve consumir o medicamento sem antes consultar o seu especialista.
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