A omint
produziu uma pesquisa para avaliar as condições de saúde dos executivos
brasileiros. Com uma amostra formada por 15 mil profissionais entre média
gerência e o alto escalão de grandes companhias com atuação no país, a
operadora de saúde não apenas mapeou as principais doenças no trabalho que
afetam os executivos brasileiros, mas também os principais hábitos de vidas não
saudáveis, que são os maiores responsáveis pelo aumento do risco cardíaco e
desenvolvimento de doenças graves.
Os números
mostram que 95,5% dos executivos brasileiros não mantêm uma alimentação
equilibrada no dia a dia, 44% são sedentários e 31,7% têm índice elevado de
estresse.
"esses
indicadores tem permanecido estáticos nos últimos 3 anos, embora boa parte
deles revelem intenção de mudança de hábitos alimentares e inclusão de
atividades físicas na rotina", revela caio soares, diretor médico da omint
e coordenador do estudo.
A pesquisa
relevou também quais são as doenças mais frequentes entre os trabalhadores. A
poluição e a manutenção inadequada do ar condicionado no ambiente corporativo
colocou a rinite alérgica no topo do ranking. A doença atinge 29% dos
executivos analisados.
O segundo
lugar é ocupado pela alergia de pele, atingindo 22,4% do total. Em seguida
aparecem na lista doenças como: dor no pescoço e ombros, excesso de peso, dor
de cabeça frequente, ansiedade, asma ou bronquite, insônia, colesterol alto e
dor crônica nas costas.
O desejo de
mudança de hábitos também é avaliado pela pesquisa que concluiu que a inclusão
de pelo menos uma atividade física na rotina é objetivo de 37,7% dos executivos
e 44%, ainda que não tenham tomado nenhuma iniciativa, tem "pensado
muito" no assunto.
Quando o
assunto é alimentação saudável, a pesquisa detectou que 26,1% dos executivos
avaliados já estão tomando providências e adotando um cardápio mais saudável no
dia a dia, enquanto que 39% pensam constantemente sobre o assunto.
Já no caso
do tabagismo, os dados são animadores. Realizado há sete anos, a pesquisa da
omint apontava em 2004 cerca de 18% de fumantes entre os executivos. Em queda
gradual desde então, hoje os fumantes não passam de 12%. E a tendência é de
queda ainda mais acentuada. "entre as mudanças de hábitos, parar de fumar
é uma iniciativa fundamental para quem almeja vida longa saudável", diz
soares.
O diretor
médico da omint ressalta, ainda, que a adoção de hábitos de vida saudáveis
deveria ser uma preocupação de primeira ordem para empresas e seus
colaboradores.
"as
pessoas hoje têm consciência do risco que correm com os hábitos de vidas não
saudáveis, mas conforme nosso estudo comprova, isso não é suficiente para a
mudança de comportamento. Elas precisam de estímulos contínuos para mudança de
estilo de vida", finaliza.
Fonte: Vila Mulher