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Gripe, resfriado ou alergia? Saiba como diferenciar

Não há necessidade para preocupação, pois é fácil diferenciar.


Os sintomas são parecidos, confundem mesmo. Mas dá pra diferenciar. Saiba o que é e como evitar essas doenças e qual o tratamento ideal para cada caso.

Gripe


É uma infecção causada pelo vírus Influenza. Geralmente, basta que a pessoa apresente um sintoma típico, como nariz escorrendo, que a gente já pensa: “é gripe!”. Mas nem sempre... Segundo especialistas, o termo é usado de maneira errada por muitas pessoas. Salvo alguns casos, a gripe é inconfundível: além dos sintomas respiratórios, deixa a pessoa derrubada mesmo. É uma infecção forte para o organismo e, em alguns casos, pode evoluir para complicações sérias. Um dos sintomas principais para detectar a gripe é a presença de febre. Além disso, a gripe tem sazonalidade - ou seja, aparece em determinados períodos do ano: outono e inverno – e raramente contraímos o vírus duas vezes no mesmo ano.

Sintomas: Dor no corpo, nos músculos, mal-estar, dor de cabeça, febre e os sintomas respiratórios (coriza, dor de garganta, tosse, etc). Em bebês ou crianças menores, pode aparecer diarréia e vômito.

Tratamento: O mais comum é usar remédios que aliviam os sintomas, como anti-térmicos, xarope, sorinho para o nariz entupido, etc. Se a gripe for detectada logo nas primeiras 48 horas, crianças com mais de 1 ano podem usar antivirais específicos, que atacam o vírus da gripe. Todos eles devem ser receitados pelo pediatra, claro.

 Como Evitar: Evitar ficar em locais fechados com muita gente é essencial, assim como lavar as mãos frequentemente, para que não se infecte com o vírus, caso esteve em contato com alguém com gripe. Há também a vacina antigripe.

Resfriado


Também é causado por vírus, mas não existe um específico, como no caso da gripe. São vários os vírus que causam resfriado. Ele não segue uma sazonalidade, ou seja, a criança ou mesmo o adulto podem pegar várias vezes ao ano. Apesar de ser bastante incômodo, o resfriado não é grave e não costuma ter complicações sérias.

Sintomas: Os mesmos sintomas respiratórios que aparecem com a gripe, mas de uma maneira mais branda. Não derruba tanto a pessoa.

Tratamento: Como o resfriado apresenta um quadro leve, às vezes é só esperar os sintomas passar. Se a pessoa estiver muito incomodada, pode usar alguns medicamentos para aliviar os sintomas. Mais uma vez, indicado pelo médico.


Como evitar: Vale o mesmo do que para a gripe, exceto pela vacina.

Alergia


A chave para descobrir se o que se tem é alergia respiratória é prestar atenção na duração dos sintomas. A gripe e o resfriado, por exemplo, duram em média 7 dias. Já a alergia é crônica, perene, todo dia está ali incomodando. Também aqui não há febre e nem os outros sintomas, como dor no corpo, de cabeça.

Sintomas: Espirro, coriza, sinusite, espirro, coriza, mais espirro... Quem tem alergia respiratória, sofre mesmo. Mas são esses sintomas e só.

Tratamento: O primeiro passo é descobrir o que está desencadeando a alergia e evitar esse agente alergênico, como os médicos chamam. Pode ser pó, poeira, pelo de algum animal e muitos outros. Depois, o tratamento é feito com medicamentos antialérgicos.

Como evitar: Para evitar que se entre em uma crise alérgica, não tem outro jeito senão evitar a substância que esta causando a alergia. Se a pessoa já tiver predisposição para alergia ou histórico na família, o ideal é que sua casa seja livre de pelos e pó. Limpe o chão com um pano úmido e não use vassoura, para não suspender a poeira pelo ar.

E a gripe suína?


Bem, aí complica. Segundo nossos consultores, não dá pra diferenciar a olho nu a gripe A (H1N1), conhecida como gripe suina, da gripe comum. O jeito é recorrer ao exame mesmo, que diagnostica com precisão. No entanto, se a pessoa teve contato com alguém infectado ou esteve em países com altas taxas de infecção, como EUA e México, por exemplo, as chances de ser gripe suína são grandes. Em todo caso, converse com o pediatra antes de tomar qualquer atitude. A automedicação nunca é a melhor saída. E, na dúvida, é melhor prevenir do que remediar.

E com relação aos asmáticos?


Asmáticos não têm uma maior chance de pegar a nova gripe, mas têm maior risco de complicar. Como o vírus H1N1 ataca preferencialmente o trato respiratório, pessoas que já sejam portadoras de doenças respiratórias crônicas podem piorar seus sintomas e ter mais facilidade para desenvolver pneumonia.

Ou seja, a probabilidade de ser infectado é igual ao de qualquer outra pessoa. A diferença é depois do contágio. Se tiver a gripe A e for asmático, a probabilidade de ter uma infecção mais grave, de ter complicações - crises de asma, pneumonia, ou de ser hospitalizado, aumenta.

A asma, independente da nova gripe, já é uma doença cercada de preconceitos. Mas, é explicado: durante muitos anos, o tratamento não foi suficiente para resolver o problema e muitas pessoas sofriam com crises. Hoje, os medicamentos são mais eficazes e, se não curam, são capazes de controlar a doença. No entanto, alguns tabus permanecem originando a “vida do não pode”: - não pode pisar no chão, andar sem camisa, brincar, correr, tomar sorvete, etc. E aí, surge esta nova gripe, chamando a atenção para os asmáticos como grupo de risco.





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