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Por que a incidência de alergia está aumentando?

Alguns estudiosos consideram que vivemos hoje uma verdadeira epidemia de alergia. Asma, rinite, eczemas alérgicos aumentam de incidência ano após ano. Estima-se que 25% das pessoas tenham rinite alérgica e 10 a 20% tenham asma.

Estamos expostos a mais alérgenos hoje do que estávamos há 20 anos. Poluição do trânsito, alimentos com aditivos artificiais, em suma, elementos estranhos à nossa natureza hoje estão mais presentes do que no passado. Além disso, o atual modo de vida (abordado abaixo) favorece o surgimento dessas doenças.

Crianças expostas à fumaça de cigarro, à poluição do trânsito – especialmente antes dos 3 anos de idade, e aquelas que têm pais com história de alergia são mais predispostas a terem algum tipo de alergia.

Nos países desenvolvidos admite-se que o declínio de infecções na infância está contribuindo para o aumento dos casos e da gravidade de doenças alérgicas, isto é, quando se “poupa” a criança de infecções através do uso exagerado de antibióticos e antiinflamatórios, na verdade se está poupando seu sistema imunológico de se desenvolver e de “amadurecer” ao enfrentar adequadamente as infecções.

Bebês que recebem precocemente leite de vaca, em substituição ao leite materno, também estão mais propensos às alergias, assim como aqueles cuja mãe ingeriu bebidas alcoólicas ou fumou durante a gestação.

Crianças obesas, especialmente as meninas, têm mais asma do que as outras crianças. Possivelmente o excesso de alimentos industrializados contribua tanto para a obesidade quanto para a alergia.

Existe também um aspecto pedagógico importante que pode predispor as crianças às alergias. Isso está abordado mais abaixo.

 Quando olhamos o modus vivendi atual, chama-nos a atenção a correlação de alguns fenômenos com aumento do número de casos de alergia.

Na alimentação, cada vez se ingerem mais agrotóxicos e fertilizantes artificiais que contaminam os alimentos. Alimentos refinados têm digestão mais fácil, mas poupam o organismo de esforços e conseqüentemente de amadurecimento.

A poluição do ar, especialmente nas grandes cidades, piora ano após ano.

 Crianças são alfabetizadas cada vez mais precocemente e têm um aprendizado excessivamente intelectual, baseado muito mais na memorização fria do que no estímulo à descoberta, ao aprendizado pela vivência e à criação. Seu sistema neuro-sensorial é exigido precocemente, antes que esteja pronto para o pensar racional e abstrato. As crianças começam a ficar prontas para o pensar abstrato, para a memorização e a inteligência racional a partir da época da mudança dos dentes. O surgimento do primeiro molar permanente ou a troca de um dos dentes incisivos indica que a atividade de formação dos dentes iniciou sua fase final e liberará parte das forças vitais, antes empregadas na construção do organismo, para a atividade do pensamento. Isso ocorre ao redor dos 7 anos de idade.

Quando alfabetizamos uma criança precocemente, ou oferecemos a ela brinquedos que a forçam a pensar racionalmente, como muitos jogos eletrônicos, estamos exigindo do seu sistema neuro-sensorial mais do que ele pode dar naquele momento, por não estar ainda inteiramente pronto para essa atividade. A conseqüência disso é que esse sistema se “apressa” e se esforça para atuar racionalmente, em detrimento da vitalidade da criança como um todo. Em geral, crianças intelectualizadas precocemente são muito inteligentes e responsáveis, mas futuramente serão pouco criativas, alérgicas e desvitalizadas.

Precisamos refletir sobre a verdadeira necessidade do mundo em relação aos indivíduos que formamos e em relação a nós mesmos como parte da sociedade. Precisamos de pessoas que pensam rigidamente seguindo esquemas pré-definidos ou indivíduos criativos que trazem a arte ao dia a dia? Teremos todos o mesmo padrão de pensamento ou ressaltaremos as diferenças que nos fazem únicos e ao mesmo tempo complementares? Reagiremos às ameaças externas com soluções que tornem a vida na Terra melhor ou simplesmente espirrando?





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